Cinco motivos que colocam o Linux à frente do Windows em servidores
Não é por acaso. O Linux é eminentemente melhor para uso
como servidor do que o Windows – melhor que a grande totalidade dos
concorrentes, eu diria. Por que? Vamos enumerar as razões.
1::Estabilidade
Os sistemas Linux são conhecidos por sua capacidade de funcionar por anos sem falhas. De fato, muitos usuários Linux nunca viram uma parada de sistema. Isso é ótimo para usuários de todo tipo, mas é particularmente interessante para pequenas e médias empresas, para as quais uma interrupção pode ter consequências desastrosas.
O Linux também lida com um grande número de processos
simultâneos de forma muito melhor que o Windows – isso, aliás, é algo que
colabora para degradar rapidamente a estabilidade do Windows.
E há a necessidade de reboot. Enquanto as mudanças na
configuração do Windows exigem tipicamente um reboot – causando o inevitável
downtime – geralmente não há necessidade de reboot no Linux. Quase todas as
mudanças de configuração do Linux podem ser feitas com o sistema funcionando e
sem afetar outros serviços.
De forma semelhante, se os servidores Windows precisam ser
desfragmentados com frequência, no Linux isso foi praticamente eliminado.
2::Segurança
O Linux é nativamente mais seguro que o Windows, seja no servidor, no desktop ou em um ambiente embarcado. Isso se deve principalmente ao fato que o Linux, que é baseado no Unix, foi projetado do zero para ser um sistema operacional multiusuário. Apenas o administrador, ou usuário root, tem privilégios administrativos, e poucos usuários e aplicações têm permissão para acessar o kernel ou outros usuários e aplicações. Isso ajuda a manter tudo de forma modular e protegida.
É claro, o Linux também sofre ataques (menos frequentes) de
vírus e malware, e as vulnerabilidades tendem a ser descobertas e consertadas
mais rapidamente por sua legião de desenvolvedores e usuários. Até o bug de
seis anos de idade do kernel que foi consertado recentemente, por exemplo –
algo extremamente raro no mundo Linux – nunca havia sido explorado.
Enquanto isso, internamente, usuários de um sistema Windows
podem algumas vezes ocultar arquivos do administrador do sistema. No Linux, o
administrador sempre tem uma visão clara do sistema de arquivos e está sempre no
controle.
3::Hardware
Enquanto o Windows exige tipicamente atualizações de hardware para acomodar suas demandas crescentes, o Linux é leve, magro, flexível e escalável, e funciona admiravelmente em praticamente qualquer computador, independentemente do processador e da arquitetura da máquina.
O Linux também pode ser facilmente reconfigurado para
incluir apenas os serviços necessários para os propósitos de sua empresa,
reduzindo ainda mais os requisitos de memória, melhorando o desempenho e
mantendo as coisas ainda mais simples.
4::TCO
Não há como superar o Linux no custo total de propriedade, já que o software é geralmente gratuito. Mesmo uma versão corporativa comprada com serviço de suporte será mais barata, de forma geral, que o Windows ou outro software proprietário, que geralmente envolve a compra de licenças com base em números de usuários e uma gama de caros adicionais, especialmente em segurança.
5::Liberdade
Com o Linux, não há fornecedor comercial tentando travá-lo em certos produtos ou protocolos. Em vez disso, você está livre para misturar e combinar e escolher o que funciona melhor para sua empresa.
Em resumo, com todas as vantagens que o Linux fornece no
campo dos servidores, não surpreende que governos, organizações e grandes
empresas ao redor do mundo – incluindo Amazon e Google – confiem no sistema
operacional de código aberto em seus próprios sistemas de produção.
Se você procura por uma distribuição Linux para instalar em
seus servidores corporativos, vale a pena considerar Fedora Server, CentOS (ou RHEL, a
versão paga da Red Hat na qual se baseia a CentOS), Slackware, Debian, Ubuntu Server, e Gentoo.
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