Samsung cria sistema operacional open source para Internet das Coisas
A Samsung está desenvolvendo um novo sistema operacional (OS)
para Internet das Coisas, com a esperança de se tornar grande
protagonista em um mercado de milhões de aplicações inteligentes para
casa, wearables e equipamentos industriais que estão por vir.
O sistema, que será open source e ainda não conta com um nome,
ajudará dispositivos a executarem rapidamente tarefas simples sem a
intervenção humana. Por exemplo, o software poderia instruir uma porta a
abrir e as luzes se acenderem quando uma pessoa se aproxima de sua
casa.
Um sistema operacional em tempo real processa dados rapidamente, sem
atrasos virtuais. Um exemplo é o VxWorks da Intel que foi usado no robô
de exploração espacial da Nasa, o Mars Rover.
Ao tornar um novo OS open source, a Samsung também aumenta as chances
de sua adoção entre a comunidade de desenvolvedores e diz que permitirá
melhor operabilidade entre os dispositivos.
O objetivo da sul-coreana é, de certa forma, evitar o cenário
fragmentado dos sistemas operacionais em dispositivos móveis,
particularmente o Android, que já levantou dificuldades em
interoperabilidade, compatibilidade de chips e desenvolvimento de
atualizações de software.
A tecnologia poderia se tornar uma versão do Tizen, que já é usado pela Samsung em smartwatches e TVs.
Uma das possibilidades é que o novo sistema operacional poderia
permitir desenvolvedores conectarem a plataforma de nuvem da Samsung, a
SAMI, para serviços como analytics e segurança. Um serviço em nuvem
poderia decidir se liga ou não um aparelho de ar-condicionado baseado
nos dados meteorológicos coletados. Da mesma forma, poderia analisar
informações sobre saúde baseadas em dados coletados ao longo do tempo.
A plataforma também deve ser compatível com outras plataformas de
desenvolvimento de IoT, como o Brillo do Google e mbed da ARM. Mais
detalhes sobre o novo sistema operacional da companhia devem ser
revelados no próximo mês durante sessão na Samsung Developer Conference,
em São Francisco.
Fonte: Computerworld
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