Serpro apresenta experiências de inovação no Senado
O diretor-presidente, Marcos
Mazoni, participou da Jornada pela Inovação da Comissão de Ciência e
Tecnologia (CCT) do Senado Federal na manhã da quarta-feira, 10 de
agosto.
A participação decrescente da produção nacional na
indústria de tecnologias da informação e de telecomunicações preocupa a
administração pública federal. O mercado interno é basicamente dominado
por multinacionais e as empresas da casa ocupam pequenos nichos. "Isso
dificulta o desenvolvimento de novos conhecimentos", explicou a
economista do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Fernanda de
Negri.
Nas últimas décadas, o percentual de participação das TICs
no valor adicionado da produção industrial caiu de 60% para 30%. Na área
das tecnologias móveis, as empresas brasileiras atuam quase que
exclusivamente na vertente de montagem de celulares, especialização que
demonstra a perda de espaço nas atividades que agregam mais inteligência
e desenvolvimento.
De acordo com o representante da Siemens,
Wikings Marcelo Machado, um dos maiores desafios à inovação é a formação
de engenheiros. "Em 2009, graduaram-se no país apenas 47 mil
engenheiros, contra 280 mil na Índia e 650 mil na China", acrescentou.
"Sem profissionais não se faz inovação".
Para o senador Eduardo
Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia,
Inovação, Comunicação e Informática (CCT), o investimento público do
Brasil em inovação está na média dos países desenvolvidos. "O que falta é
incrementar o investimento privado", declarou o parlamentar. A
economista Fernanda de Negri concordou com a afirmação, mas ressaltou
que dentre os aportes financeiros privados deve-se contabilizar os
incentivos fiscais e disponibilização de crédito, que são de
responsabilidade do Estado. Ela e o secretário executivo do Ministério
das Comunicações, Cezar Alvarez, concordaram que a regulamentação do
mercado, as políticas públicas, devem ser indutores do avanço na
inovação.
Experiência do Serpro
Marcos Mazoni apresentou as iniciativa e projetos que o Serviço Federal de Processamento de dados conduz para incrementar a inovação na empresa. O Serpro tem investido na parceria com universidades federais. Em Santa Catarina, o foco será o da certificação digital e da computação em nuvem, mesmo tema da associação no Rio de Janeiro. No Estado Fluminense, a estatal aposta na plataforma baixa, aplicando serviços baseados em cloud computing. Enquanto em Pernambuco a produção de software é o destaque, em Minas Gerais o olhar volta-se para a mineração de dados. Na Bahia, sete universidades já cooperam no projeto Demoiselle.
Marcos Mazoni apresentou as iniciativa e projetos que o Serviço Federal de Processamento de dados conduz para incrementar a inovação na empresa. O Serpro tem investido na parceria com universidades federais. Em Santa Catarina, o foco será o da certificação digital e da computação em nuvem, mesmo tema da associação no Rio de Janeiro. No Estado Fluminense, a estatal aposta na plataforma baixa, aplicando serviços baseados em cloud computing. Enquanto em Pernambuco a produção de software é o destaque, em Minas Gerais o olhar volta-se para a mineração de dados. Na Bahia, sete universidades já cooperam no projeto Demoiselle.
Além
disso, o Serpro utilizará diversos dos seus telecentros para a formação
de jovens em desenvolvimento de software. O crescimento da Índia, por
exemplo, nesta área, deve-se a grande quantidade de profissionais de
nível médio capacitados. Com a iniciativa, a empresa passa a ser uma
indutora da criação deste mercado de técnicos no Brasil.
Parceria nos Estados
Outro movimento que o Serpro tem liderado é o do compartilhamento de conhecimentos com as empresas estaduais de tecnologia. Partindo destas parcerias, a estatal federal trabalha também na formação de uma Comissão Brasileira de Segurança, o que incluirá, também, municípios. A união de esforços e experiências favoreceria a evolução, além de homogeneizar atuações nesta fundamental tarefa do mundo da TI.
Outro movimento que o Serpro tem liderado é o do compartilhamento de conhecimentos com as empresas estaduais de tecnologia. Partindo destas parcerias, a estatal federal trabalha também na formação de uma Comissão Brasileira de Segurança, o que incluirá, também, municípios. A união de esforços e experiências favoreceria a evolução, além de homogeneizar atuações nesta fundamental tarefa do mundo da TI.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 11 de agosto de 2011
Fonte: Portal Serpro
Comentários
Postar um comentário