EUA mostram preocupação com avanço da Inteligência Artificial
A Casa Branca revelou preocupação com relação ao avanço de
tecnologias capazes de tomar decisões automatizadas – inteligentes ou
nem tanto. Em dois momentos ao longo da última semana, o governo
norte-americano deixou claro que tem reticências quanto ao futuro que
surge com a popularização da inteligência artificial.
O primeiro sinal foi quando a administração do presidente Barack
Obama lançou um relatório que examina os problemas associados ao
desenvolvimento de sistemas de aprendizado de máquinas mal projetados ou
com códigos escritos de forma precária.
Assim, enquanto se tornam ferramentas mais comuns para tomada de
decisão, esses algoritmos podem falhar no rumo das escolhas e,
consequentemente, impactar gravemente a vida de milhares de pessoas, em
diversas áreas da economia.
O receio dos governantes é que a decisão tomada a partir da
inteligência dessas máquinas gere impactos catastróficos em temas como
emprego, educação, acesso a linhas de crédito e assim por diante.
Para o Tio Sam, são áreas de grande impacto social, logo, a sugestão é
avaliar a possibilidade de criação de algum tipo de framework ético
para esses recursos computacionais. Outro sugestão é que tais sistemas
sejam transparentes e auditáveis.
A Casa Branca se empenha no assunto. Além do relatório, o governo
pretende promover uma série com quatro workshops para tratar e tentar
medir o impacto da inteligência artificial e dos algoritmos no futuro da
sociedade.
“Essas tecnologias podem se comportar de maneiras surpreendentes”,
sintetiza Ed Felten, líder de tecnologia da Federal Trade Commission.
Para ele, essa incerteza, por si só, já serve para gerar uma série de
questionamentos que poderiam ajudar a balizar o avanço da AI.
Os Estados Unidos pretendem produzir um estudo detalhado sobre AI a
partir das discussões geradas nesses eventos. O primeiro encontro
acontecerá em Seattle, seguindo para Washington, Pittsburgh e Nova
Yorke.
Fonte: IDGNOW!
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