IBM firma parcerias para levar computação cognitiva para dentro de nossas casas
Companhia anunciou que trabalhará com Panasonic e Whirpool para acrescentar capacidades do Watson aos produtos das empresas parceiras
Não contente em ajudar na busca pela cura do câncer e ganhar o jogo Jeopardy, o sistema de computação cognitiva da IBM quer estar dentro de nossas cabeças e nossas casas, "sussurrando" instruções em óculos sem fio e nos ajudando a lavar a roupa.
Essa a mensagem que a chefe global do Watson IoT da IBM, Harriet Green, deu em palestra na IFA em Berlim.
A IBM trabalhará com a fabricante de eletrodomésticos Whirpool e a Panasonic, além da empresa de headphones sem fio Bragi e fabricante de eletrônicos Withings (comprada recentemente pela Nokia) para acrescentar as capacidades computacionais cognitivas do Watson aos seus produtos, anunciou a companhia.
E em resumo, essas capacidades poderiam ajudar os dispositivos a conversarem um com os outros ou com seus próprios usuários.
Por exemplo, uma máquina de lavar poderia dizer a secadora qual programa usar para as roupas que acabaram de ser lavadas ou dizer ao usuário quando comprar mais sabão. Técnicas de visão computacional poderiam ajudar câmeras de segurança a distinguir entre amigos e estranhos ou identificar atividades suspeitas. E processamento de linguagem natural e capacidades de texto-para-discurso poderiam permitir que fones de ouvido sem fio traduzissem ou lessem instruções de manuais quando as mãos estiverem ocupadas.
O Watson já está ativo no campo da saúde, identificando opções de tratamento para pacientes com câncer, mas a Nokia está buscando como poderia acrescentar novas capacidades aos dispositivos de monitoramento de saúde da Withings para ajudar a manter o controle de pessoas doentes ou idosos.
O projeto é chamado de “Aging in Place”, algo como Envelhecer Bem, disse Cedric Hutchings, fundador da Withings e agora vice-presidente da divisão de saúde digital da Nokia. Ele demonstrará como tecnologias conectadas para a saúde podem ajudar a monitorar a saúde de pacientes em casa.
Fonte: IDGNOW!
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